Data de Publicação: 04-06-2009
Ser considerado um Governo fascista não é para qualquer administração pública nos dias atuais, onde todos prezam pelo diálogo e a democracia. Um governo autoritário, que passa através da grande mídia a ilusão que este governo está preocupado com o povo, na verdade nega os direitos básico dos trabalhadores em educação, que é de viver dignamente com os seus salários, direito à uma organização classista, como preceitua a declaração dos direitos humanos e as leis que regem este país. Esta inabilidade do Governo Ana Júlia de cortar os recursos que são descontados diretamente nos contracheques dos filiados do sindicato, prova mais uma vez, a superação em relação aos outros governos de extrema direita e antidemocráticos, levando-nos a repensar a história recente desta ex-sindicalista e seus mandados, como aproveitadores que se utilizaram dos trabalhadores para galgar poder e fama. A obsessão de reprimir os movimentos sociais é equiparada ao do Governo Almir Gabriel, que mandou matar 21 trabalhadores sem terra na curva do S em Eldorado do Carajás, que por sinal, as vítimas ainda esperam ser indenizadas pelas mutilações sofridas à bala. Onde anos depois do massacre, lavradores com balas alojadas em seus corpos ainda tomam remédios para aliviar dores. Curiosamente, o filho do coronel Pantoja, Col. Pantoja Jr, foi quem liderou a agressão aos grevistas no ano passado em frente ao Palácio dos Despachos. Este Governo dito “democrático e popular” conseguiu retroceder nas conquistas da democracia nacional e com a foice nas mãos, mandou prender várias lideranças dos movimentos sociais neste estado. Pensávamos que isto era coisa dos anos de chumbo da ditadura militar, onde muitos camaradas tombaram levantando a bandeira da liberdade. Nunca nenhum governo usou a “justiça” para penalizar uma entidade legítima, com mais de 30 mil filiados espalhados pelos 143 municípios deste estado. Nunca fomos tão perseguidos por lutar por nossos direitos, nunca um governo investiu tanto dinheiro na campanha de uma chapa para tentar ganhar a direção do Sintepp. Nunca tantas bombas e balas de borrachas foram disparados em direção dos professores. Nunca... Nunca... Nunca.... Nunca mais Ana Júlia. Esta traição nunca esqueceremos. Trabalhadores e trabalhadoras em educação uni vos!
Fonte: www.sintepp.org.br
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