sexta-feira, 29 de maio de 2009
Servidores da educação terão plano de carreira
Até 31 de dezembro de 2009, estados e municípios devem elaborar planos de carreira para professores e profissionais da educação básica da rede pública. Hoje (29), o Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou as diretrizes para esse planos. A lei que estabeleceu o piso nacional do magistério já previa essa exigência.
O plano de carreira deve incluir questões como a progressão funcional, a formação inicial e continuada, o processo de escolha de diretores das escolas e o número máximo de alunos por turma. Um plano de carreira bem estruturado é apontado por especialistas em educação como fator determinante para atrair bons profissionais para a carreira.
Governadores e prefeitos devem enviar os projetos às assembléias legislativas e câmara de vereadores. O Ministério da Educação (MEC) recomendou que pais, professores e a comunidade participem das discussões sobre o plano. A resolução do CNE está disponível no Diário Oficial da União. (ABr)
Fonte: http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=45659
Servidores da educação prometem ato público no domingo
Uma nova agenda de atividades foi definida pelos servidores da rede estadual de educação. Em assembleia nesta sexta-feira (29), os trabalhadores decidiram realizar um ato público no próximo domingo, na Praça da República. A greve dos servidores já dura 24 dias.
De acordo com Mateus Ferreira, diretor executivo do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará), a intenção é realizar uma panfletagem na praça, a partir das 10h. 'Queremos sensibilizar a população e explicar sobre os motivos da nossa greve', disse.
Na segunda-feira (1º/6), os servidores devem concentrar as ações nas escolas que ainda não aderiram ao movimento. Na terça, um novo ato público deve acontecer em frente a Assembleia Legislativa do Pará. 'A deputada Regina Barata se propôs a intermediar uma reunião com a Governadora Ana Júlia Carepa. Vamos pedir o apoio dos parlamentares', informou Mateus. A concentração será às 9h, na Praça Felipe Patroni.
Uma nova assembleia geral da categoria está marcada para o dia 2 de junho, às 9h, no ginásio do colégio Paes de Carvalho.
Reivindicações - Os servidores pedem reajuste de 30% em cima do salário base. Na extensa pauta também estão o plano de carreiras e remuneração e melhores condições de trabalho. 'Queremos que as escolas sejam reformadas e que sejam equipadas com materiais que possibilitem educação tecnológica, como tvs e data shows', disse Mateus. Os servidores estaduais também reivindicam reajuste salarial no abono do Fundeb e auxílio alimentação de R$ 300.
Prejuízos - Segundo o Sintepp, cerca de um milhão de alunos estão sem aula em todo o Estado. Só na Região Metropolitana de Belém, 95% das escolas estão paradas. A greve atinge 71 municípios.
Fonte: http://www.orm.com.br
CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DA GREVE
Decidiu-se na assembléia do dia 29 de maio, um poderoso ato na Praça da República, onde o Governo do Estado faz campanha para sub-sediar os jogos da capa do mundo, a partir das 9 horas
02/05 - ATO EM FRENTE A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO - 9H.
Como alguns deputados estaduais pediram para intermediar o impasse frente à intransigência do Governo do Estado em não conceder nenhuma proposta que tire os trabalhadores em greve desde o dia 06 de maio, as atenções estão voltadas para a Assembléia Legislativa do Estado. O ato está previsto para começar a partir das 9 horas da manhã.
03/05 -ASSEMBLÉIA GERAL DOS TRABALHADORES NA ESCOLA PAES DE CARVALHO - 9 HORAS
Nova assembléia foi marcada para o colégio Paes de Carvalho, a partir das 9 horas, para debater com a categoria o resultado da audiência com os deputados estaduais que querem intermediar as negociações entre Sintepp e Governo do Estado.
Fonte: www.sintepp.org.br
ÚLTIMA ASSEMBLÉIA DA CATEGORIA DECIDIU POR CONTINUAR A GREVE NA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
Fonte: www.sintepp.org.br
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Seduc reafirma proposta de reajuste para servidores
Em mais uma rodada de negociação com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), a Secretaria de Estado de Educação, Bila Gallo, reafirmou o compromisso do Governo do Estado apresentado na reunião do último dia 22, com o anúncio do reajuste salarial acima da inflação e informou que o retroativo referente ao dia 1º de fevereiro deste ano já está disponível nos contracheques dos servidores.
A reunião com os representantes do Sintepp aconteceu por volta das 10 horas, no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Acompanhada do representante da Casa Civil, Jorge Panzera, da líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, deputada Regina Barata (PT), e dos secretários adjuntos da Seduc, Socorro Brasil (Ensino), Ely Benevides (Logística Escolar) e Fernando Azevedo (Gestão), Bila Gallo conclamou os servidores da educação a retomarem as aulas para não prejudicarem ainda mais o ano letivo.
Ao mesmo tempo, reforçou a garantia da reposição dos dias parados, sem desconto no contracheque aos servidores que participam da greve. “Também vamos retomar, para a segunda quinzena de cada mês, a mesa de negociação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR)”, anunciou ela.
A secretária de Educação explicou ainda que não será possível aumentar o abono do Fundeb – o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, e disse que só em 2008, a Seduc usou 76% desse recurso para pagamento da folha dos funcionários, um reajuste que já vem acontecendo pelo terceiro ano consecutivo. “Uma comissão da Seduc levantou os números e percentuais e o Governo tem clareza de que não é mais possível destinar mais recursos do fundo para a folha de pagamento”, disse ao informar que apenas 20% ficam para manutenção da educação básica.
Ainda às 16 horas desta quarta-feira, a deputada Regina Barata recebe uma comissão do Sintepp em seu gabinete, na Assembléia Legislativa, para avaliar a proposta de aumento na complementação salarial do recurso do Fundeb apresentada pelo sindicato, de R$ 1,26 para R$ 2,00. “Se é uma vontade de avançarmos, vamos estudar e negociar. A minha intermediação é em cima da questão política. Estou me aliando a essa luta para que a gente possa conseguir um impasse na mesa de negociação”, disse a deputada.
Reajuste - A proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo fixa o reajuste em 12,05% aos servidores de nível operacional; 9,93% para o nível médio e de 6% a 7,5% para os servidores de nível superior de todo o Estado. Para os trabalhadores da educação que se enquadram na faixa de 7% a 7,5%, o reajuste garante a reposição das perdas inflacionárias do período e evita que algumas categorias funcionais fiquem com vencimentos abaixo do salário mínimo, ainda num cenário de crise mundial que atinge o país e o mundo.
Fonte: www.seduc.pa.gov.br
29/05 - ASSEMBLÉIA GERAL NA FRENTE DA E.E. PAES DE CARVALHO - 9h.
Depois da última reunião com o Governo do Estado, onde não foi apresentada nenhuma proposta que acabe com a greve na Rede Estadual de Educação, os(as) trabalhadores(as) voltam a realizar uma grande assembléia geral para avaliar o movimento que segue firme com várias adesões todos os dias.
Fonte: www.sintepp.org.br
GOVERNO NÃO AVANÇA NAS PROPOSTAS E CATEGORIA MANTÉM GREVE NA EDUCAÇÃO DO ESTADO
O Sintepp promoveu hoje de manhã (27), um ato em frente à Seduc para forçar uma nova rodada de negociação com o Governo do Estado. Participaram do ato 1.200 trabalhadores e trabalhadores rede pública estadual de ensino, que realizaram o sepultamento simbólico da educação com a queima de um caixão, mostrando que a categoria está frustrada com a postura do governo. Em assembléia, os servidores mantiveram também a greve por tempo indeterminado.
Uma comissão foi recebida em audiência pela secretária estadual de educação, Iracy Gallo, a secretária adjunta de ensino, Socorro Brasil, o subchefe da Casa Civil, Jorge Panzera, e a deputada estadual Regina Barata (PT), reunião esta que terminou no início da tarde. Na ocasião, o Sintepp apresentou novamente as reivindicações da categoria protocoladas na Seduc desde fevereiro deste ano, que são 30% de reajuste salarial, R$ 300,00 de auxílio-alimentação, mais o reajuste do abono Fundeb para o magistério no valor de R$ 200,00 e de R$ 140,00 para o nível médio.
Conceição Holanda, coordenadora geral do Sintepp, explica que o objetivo do ato foi de ver se o Governo do Estado teria alguma oferta concreta para apresentar aos servidores. “Infelizmente, o governo vem insistindo em querer nivelar o vencimento base de todos os níveis com o valor do salário mínimo, ou seja, os servidores ganhariam apenas R$ 465,00. E na tarde de ontem, tivemos uma reunião na Seduc só para discutir o reajuste do abono Fundeb, pois sabemos que isto tem condições de ser garantido. Mas há uma falta de vontade por parte da governadora Ana Júlia Carepa de negociar e apresentar boas propostas para que possamos acabar com a greve”, assegurou.
A justificativa do governo de que não haveria recursos para o reajuste do abono do Fundeb, causou estranheza, inclusive, à deputada estadual Regina Barata que intermediou a negociação. O Estado continua se negando a apresentar a prestação de contas do fundo e diz que 77% dos recursos vindo do Governo Federal estariam comprometidos com a folha de pagamento. “Mas os municípios também recebem este recurso e, em alguns, a utilização desse dinheiro para pagamento dos servidores chega a 90% do total. Na verdade, falta sensibilidade ao Governo do Pará em alocar recursos para a educação”, garante Conceição Holanda.
Durante a audiência, ficou acertada ainda a retomada da mesa permanente de negociação para tratar, entre outros assuntos, do PCCR, debate este interrompido pelo próprio governo ao desmarcar a segunda etapa do seminário referente ao plano. Com relação ao reajuste do auxílio-alimentação, foi proposto à comissão de servidores que o mesmo ocorra somente em setembro, seguindo os patamares da inflação do mês, o que representaria aproximadamente só 0,31% de reajuste.
Também, foi acordado o não desconto dos dias parados, desde que haja a reposição das aulas. No entanto, os servidores já haviam decidido repor as aulas, pois este é um compromisso assumido há muito pela categoria.
Descaso
Conceição Holanda ressalta que a postura arrogante do governo, que não avança nas suas propostas, faz com que a sociedade paraense tenha conhecimento do descaso com a educação no Pará. “Sabemos muito bem desta manobra, pois a mesma estratégia foi adotada pelo governo tucano de Almir Gabriel, que deixou de reajustar nossos salários por vários anos até que chegasse no valor mínimo. Agora é a vez de Ana Júlia Carepa, que ficou conhecida como ‘madrasta da educação’ na greve do ano passado, quando mandou o filho do coronel Pantoja, que assassinou 21 trabalhadores sem terra em Eldorado do Carajás, espancar de forma covarde os servidores que se encontravam na frente do Palácio dos Despachos, no dia 09 de maio de 2008”, afirma.
Na próxima sexta-feira, dia 29 de maio, a categoria realizará uma nova assembléia estadual, onde serão discutidas as próximas ações e o calendário de atividades da greve. A paralisação na rede pública estadual de educação foi deflagrada desde o último dia 06 de maio e já atinge 60 municípios paraenses.
ASSEMBLÉIA GERAL DOS SERVIDORES EM EDUCAÇÃO DO ESTADO
29/05/09 (sexta-feira) - às 09 horas, em frente à Escola Estadual Paes de Carvalho, na Praça da Bandeira.
Fonte: www.sintepp.org.br
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Eleições no Sintepp: Faltam 2 dias
As eleições vão acontecer nos dias 27 e 28 de maio. A coleta de votos será feita através de 07 urnas, sendo uma fixa na sede da Entidade (Conj. Cidade Nova 6, WE 76, nº 352, próx. Ao Corpo de Bombeiros) e 06 urnas itinerantes que percorrerão todas as escolas de Ananindeua.
Para Jair Pena, que vai deixar a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará - Subsede de Ananindeua, a renovação é sempre importante. “É o fim de um círculo em que estive à frente do Sindicato e tenho certeza que os companheiros que chegam e os que permanecem na chapa são competentes e qualificados para comandar os destinos da Entidade. A unidade e a gestão colegiada que nortearam os rumos do SINTEPP– ANANINDEUA nos últimos anos haverão de ser mantidas; além disso, a nova diretoria vem renovada com a entrada de companheiros novos em todos os segmentos, com destaque para as mulheres”, arrematou.
“Deputado, apoie também a greve dos professores”
A cidade não pode ficar refém de um grupo de moradores. Não podemos ficar engarrafados em um trânsito caótico porque "lacraram" as opções de escoamento dos veículos. Acho que a rua precisa ser aberta, sim. Só não precisava truculência. Só não lembro do deputado ter se manifestado dessa forma quando a PM de Ana Júlia recebeu os professores com spray de pimenta. Deputado, apoie também a greve dos professores.
Pará: Escolas sofrem com instalações precárias
Fonte: O Liberal
Exatas 816 escolas, ou 67,11% do total dos estabelecimentos estaduais, esperam por reformas. Os prédios estão com telhados e paredes comprometidos, banheiros interditados por falta de manutenção na rede hidráulica, ventiladores não funcionam e o número de carteiras nem sempre é suficiente. São essas as condições das escolas que abrigam mais de 600 mil estudantes paraenses. Um risco para a vida de estudantes, professores e funcionários que passam parte de seus dias nesses locais.
A fragilidade do sistema educacional paraense não é novidade. Melhores condições de trabalho estão constantemente na pauta de reivindicações dos professores. Não foi diferente durante a última paralisação. Deflagrada no último dia 6, a greve dos docentes da rede estadual de ensino cobra do governo o cumprimento do cronograma de reformas nas escolas. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp), Eloy Borges, afirma que 'o cronograma não foi cumprido. As escolas precisam de reforma urgentemente. Os professores não têm como trabalhar em um local sem infra-estrutura. Essa situação prejudica também os alunos', diz.
A secretária estadual de Educação, Iracy Gallo, assume as dificuldades, mas contesta a afirmação feita pelo sindicalista. 'Não há como negar que muitas escolas do Estado precisam de reformas. Em média, são escolas que não foram reformadas há mais de duas décadas. Eu sei das condições difíceis das escolas, mas eu provo em planilha as reformas que já foram concluídas e as que estão em andamento. Até agora 400 escolas já foram reformadas. Em muitos casos, as reformas acabam sendo verdadeiras reconstruções', ressalta. O Pará tem hoje 1.216 escolas públicas estaduais, que atendem pouco mais de um milhão de estudantes.
Entre as escolas que já foram reformadas, a secretária de Educação destaca a Escola Irmã Dulce, em Parauapebas. 'A escola era constituída por pavilhões feitos de madeira. A reforma feita naquele prédio foi praticamente uma reconstrução. Hoje, a estrutura é em alvenaria e a escola é toda climatizada', conta. Iracy Gallo destaca ainda a reforma que está sendo feita nas escolas Albanízia Oliveira e Cordeiro de Farias, ambas na avenida Almirante Barroso. 'Essas escolas não eram reformadas há dez anos', destaca.
O presidente do Sintepp, no entanto, não vê motivos para festejar a reforma dessas escolas. 'Essa reforma começou há pouco tempo, mas há anos brigamos por ela. Não tem motivo para festejar uma reforma que demorou para sair e foi conquistada à base de muita luta', diz. Em contrapartida, a secretária admite não dar conta de toda a demanda. 'A gente não dá conta em quatro anos de uma ‘não prioridade’ na educação que vem de décadas', justifica.
MAQUIAGEM
A coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda, contesta os números apresentados pela Seduc. Segundo a coordenadora, em alguns casos não foram feitas reformas, e sim pequenos reparos nos prédios escolares. 'A situação é muito mais grave do que a pintada pelo Estado. Quem entra na Escola Deodoro de Mendonça (uma das 400 escolas reformadas) hoje não vê diferença nenhuma. A única coisa que a Seduc fez foi pintar as paredes para maquiar os defeitos da estrutura do prédio', aponta.
'Em Altamira, fazer uma visita à Unidade de Educação Especial é de partir o coração. O que deveria ser uma escola é, na verdade, um barracão com algumas divisórias. Essas divisórias delimitam os pequenos espaços para as salas de aula - um absurdo, visto que é um local de educação especial. Lá estão crianças que requerem atenção e cuidados diferenciados. O problema é que agora toda a falta de investimento do governo é justificada pela crise econômica mundial. Mas as reformas nas escolas são reivindicações pontuadas há anos pelos professores. Uma pena que o Estado só reforme escolas quando a comunidade se mobiliza e exige uma atitude', critica Conceição Holanda.
AS 10 PIORES INSTALAÇÕES*
1. José Marcelino
(Ananindeua)
2. Maroja Neto
(Belém)
3. Deusinete Pereira
de Queiroz
(Redenção)
4. Graziela Moura Ribeiro (Belém)
5. Manoel Joaquim
Monteiro
(Magalhães Barata)
6. Cônego Batista
Campos
(Belém)
7. Teodora Bentes(Belém)
8. Nossa Senhora
de Fátima
(Belém)
9. Franco de Menezes(Belém-Outeiro)
10. Escola de Brasília
(Belém-Outeiro)
Trabalhadores em Educação das escolas de Ananindeua participam de ato público da greve na BR-316
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXPd7sxaGIe2PRdtShhfB7LFY_MOFzwIPOAYcP-YH7JCddALHgNN5yCjwAmET-zy6j92zowqI4oQucugX0qL-GiDSHWi_M0w7k6sstdWE-RA_wPdRuzTAklS3Yx0biyi6niZVZ9cgibSfn/s200/greve.jpg)
Dezenas de trabalhadores da rede pública estadual de Ananindeua se concentraram na BR-316, às proximidades da Praça da Matriz, no centro de Ananindeua. Os educadores portavam faixas no sinal de trânsito, onde denunciaram a situação da educação, do salário e das escolas sem reformas e distribuiram cartas à comunidade para colocar todos a par dos motivos da greve.
A manifestação, segundo o SINTEPP, foi para chamar a atenção da sociedade para o problema da educação pública no Estado. Em Ananindeua, a greve da educação conta com a adesão de 90% das escolas.
Professores, funcionários e demais profissionais da educação de Ananindeua se concentrarão amanhã, a partir das 08h na Arterial 18, com concentração no posto de gasolina da Cidade Nova 4 para mais uma atividade para chamar a atenção da sociedade para o descaso da educação pública no Estado.
sábado, 23 de maio de 2009
Seduc distrata temporários sem critérios e não nomeia concursados
A ASSOCIAÇÃO DOS CONCURSADOS DO ESTADO DO PARÁ vem se manifestar contrária à forma como a administração estadual está realizando os distratos dos servidores públicos que ocupam cargos temporários da Seduc, visto que estes distratos estão sendo feitos sem nenhum critério e de forma irresponsável.
O que se vê com clareza é que a Seduc, demonstrando absoluta incompetência técnica, não elaborou nenhum planejamento, no qual se poderia prever o impacto que o afastamento indiscriminado de muitos destes servidores causaria à rotina diária das escolas. Em conseqüência, muitos professores estão tendo problemas, por exemplo, com a montagem de suas cargas horárias. Nas secretarias das unidades de ensino, a saída de antigos servidores, está levando este setor a se virar com alguns poucos que ficaram, gerando um acúmulo imenso de trabalhos atrasados. E os poucos técnicos que restaram tentam dar conta de seus trabalhos sem, contudo, poderem primar pela qualidade.
De forma cruel e irresponsável, o governo não efetuou o pagamento dos salários de abril dos servidores que foram distratados, excluindo-os da Folha e, com isso, causando diversos transtornos em suas vidas pessoais.
Além do mais, o governo do Estado se recusa a efetuar, de uma vez por todas, a imediata substituição dos servidores distratados pelos concursados aprovados nos concursos C-105, C-125, C-126 e C-130, realizados a partir do ano de 2006. São milhares de professores, técnicos e assistentes administrativos que aguardam pelas suas nomeações.
Apesar do slogan “Terra de Direitos”, esse governo tem praticado inúmeros atos de impunidade para com aqueles a quem ofereceu a entrada no serviço público pela porta da frente, isto é, via concurso público. Por essa razão, também, denunciamos que, diferentemente do que foi acordado com os MPE e MPT, o governo do Estado continua fazendo contratações de temporários, inchando seus órgãos, especialmente a Seduc, de servidores públicos que entram pela janela, tanto quanto fizeram os ex-governadores Almir Gabriel e Simão Jatene, os quais a governadora Ana Júlia e seu partido tanto condenaram.
Nós, da ASSOCIAÇÃO DOS CONCURSADOS DO PARÁ, informamos para toda a sociedade que continuaremos fazendo manifestações enquanto o governo de Ana Júlia Carepa não nomear 100% dos concursados aprovados nos concursos realizados por todos os órgãos da sua administração.
Contamos com o seu apoio.
Contatos:
José Emilio Almeida: 8158 2198
Thiago Barbosa: 8100 5447
ASSEMBLÉIA GERAL DEFINE PELA MANUTENÇÃO DA GREVE
Contudo, os trabalhadores e trabalhadoras em educação definiram na assembléia pela manutenção da greve por tempo indeterminado e da pauta de reivindições, que são 30% de reajuste salarial, R$ 300 de auxílio-alimentação e reajuste do abono Fundeb para o magistério no valor de R$ 200,00 e de R$ 140,00 para o nível médio.
Foi deliberada ainda uma agenda de atividades como panfletagens e reuniões com a comunidade nas escolas. E na próxima quarta-feira, dia 27 de maio, o Sintepp está convocando todos os servidores em educação para um ato em frente à Seduc, às 09 horas, para forçar uma nova rodada de negociação com o governo.
Ao todo, já aderiram à greve 58 municípios, entre esses, Altamira que decretou a greve na rede pública estadual hoje. E nesta sexta, ainda acontecem assembléias nas cidades de Breves, Vitória do Xingu e Uruará, para que a categoria desses locais também decida se deflagra a paralisação nas escolas.
CALENDÁRIO DE ATIVIDADES
23/05 – (SÁBADO) DASAC – REUNIÃO COM A COMUNIDADE NA ESCOLA SALESIANO DO TRABALHO - ÀS 15H.
24/05 (DOMINGO) - PANFLETAGEM NO MANGUEIRÃO A PARTIR DAS 07:30H.
25/05 (SEGUNDA-FEIRA): DAICO - ARRASTÃO DA EDUCAÇÃO NOS DISTRITOS DAICO / DAOUT / E CJ. MAGUARI – 07:30H – ESCOLA PALMIRA GABRIEL (AUGUSTO MONTENEGRO)
25/05 (SEGUNDA-FEIRA) - DAGUA: REUNIÃO NAS ESCOLAS PELA MANHÃ, 07H.
25/05 (SEGUNDA-FEIRA) – DABEN: ARRASTÃO DA EDUCAÇÃO DO DISTRITO – CONC. NO CAIC E RAIMUNDO VIANA – 07H.
25/05 (SEGUNDA-FEIRA) – DABEN: REUNIÃO DO DISTRITO NA ESCOLA MARIA LUIZA DA COSTA REGO – 15H.
25/05 – (SEGUNDA-FEIRA) DABEL: REUNIÃO DISTRITAL NA ESCOLA – PAES DE CARVALHO – 07H
25/05 (SEGUNDA-FEIRA) - ANANINDEUA: ATO PÚBLICO ÀS 08H. CONCENTRAÇÃO NA PRAÇA MATRIZ (AO LADO DA PREFEITURA)
25/05 (SEGUNDA-FEIRA) – MARITUBA: REUNIÃO NA ESCOLA FERNANDO FERRARI, 16H.
25/05 (SEGUNDA-FEIRA) – DAENT: REUNIÃO NAS ESCOLAS COM A COMUNIDADE
26/05 (TERÇA-FEIRA) - ANANINDEUA: ATO PÚBLICO NA ARTERIAL 18 (POSTO DE GASOLINA), A PARTIR DAS 08H.
26/05 (TERÇA -FEIRA) – DAENT: REUNIÃO NAS ESCOLAS COM A COMUNIDADE
26/05 (TERÇA -FEIRA) – DAGUA: REUNIÃO NA ESCOLA BARÃO DE IGARAPÉ MIRI, PARA TRAÇAR O PLANO DE LUTAS DO DISTRITO, ÀS 09H.
27/05 (QUARTA-FEIRA) – DAENTE: CAMINHADA DA ESCOLA JARBAS PASSARINO DO CONJUNTO COSTA E SILVA RUMO A SEDUC, ÀS 08H.
27/05 (QUARTA-FEIRA) - ATO EM FRENTE À SEDUC ÀS 09H.
27/05 (QUARTA-FEIRA) – ATO PÚBLICO EM FRENTE À 9ª URE (IGARAPÉ-AÇU, MAGALHÃES BARATA E MARACÃ E OUTROS) – 9H
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Seduc recebe grevistas
A Secretária de Estado de Educação, Bila Gallo, recebeu nesta quinta-feira, 21, uma comissão de servidores do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Pará (Sintepp). Bila reiterou a proposta do governo de reajuste salarial acima da inflação e informou que os dias parados serão negociados para que seja garantido o calendário escolar de 200 dias letivos.
A proposta do governo, ratificada pelo representante da Casa Civil, Jorge Panzera, que participou da audiência, fixa o reajuste em 12,05% aos servidores de nível operacional; 9,93% a 10% para o nível médio e 6% a 7,5% para o nível superior. Panzera explicou que a pequena variação na proposta para os níveis médio e superior é para evitar que algumas categorias funcionais fiquem com vencimentos abaixo do salário mínimo brasileiro, de R$ 465,00.
Na audiência, a secretária rebateu acusações de falta de diálogo com a categoria, destacando que foi constituída uma comissão de negociação permanente para ouvir as reivindicações e dialogar com o segmento. Ela repudiou acusações de que recusou-se a atender os grevistas e informou que ontem teria um audiência com o Ministério Público do Trabalho, mas foi substituída na audiência pelo secretário adjunto de Gestão, Fernando Azevedo.
Quanto ao desconto dos dias parados, a secretária disse que não havia qualquer orientação no sentido de corte do ponto dos servidores, mas as escolas estavam fazendo o controle rotineiro da frequência dos funcionários. “Precisamos saber os dias parados de cada escola para que possamos fazer a reposição das aulas e que os alunos tenham garantido o calendário com os 200 dias letivos”, explicou.
Bila Gallo também relacionou os avanços do setor durante o governo popular, entre eles a reforma de 400 escolas, que está em andamento em todo o Estado. E há ainda um esforço em se chegar a 600 escolas reformadas na rede. Na educação profissional, as matrículas passaram de 1.600 para 6.500; a Seduc também já chamou 15.127 concursados e desses já entraram em exercício 11.727. A Secretária ressaltou ainda que os seminários de municipalização e do PCCR não estão suspensos, mas somente aguardam a regularização das atividades na rede pública de ensino.
A secretária apelou para que os professores retornassem às salas de aula, destacando que o País enfrenta a crise financeira mundial, e que o Pará não fica de fora disso. Em relação ao aumento no abono do Fundeb, outra reivindicação dos servidores, a secretária disse que esse ponto ainda pode continuar a ser discutido com a categoria na mesa permanente de negociações.
Na reunião com os professores, participaram ainda pela Seduc, a secretária adjunta de ensino, Socorro Brasil; e o diretor de Educação, diversidade, inclusão e cidadania da Seduc, Wilson Barroso. Ambos reforçaram a posição do governo popular de que mudanças vem acontecendo na educação, setor que foi sucateado nos 12 anos dos governos passados. “A educação foi precarizada nesse Estado. São 1.216 escolas que estavam caindo. Não podíamos resolver tudo em 2 anos e meio”, disse Socorro Brasil.
Texto: Marta Brasil
Fonte: Ascom/Seduc
Greve dos trabalhadores em educação na Transamazõnica
Transamazônica- Xingu,Brasil Novo, Uruará, entre outros...
reuniram em Assembléia Geral e
deflagaram Greve por tempo indeterminado.
É uma vergonha!
Em 2008 os trabalhadores em educação foram surppreendidos com um percental abaixo dos 9% orçado no governo de Jatene (Que vergonha, governadora!!) Além disso, provou que é pior que Jatene: mandou a polícia militar espancar trabalhadores.
Agora em 2009 (já era de se esperar)com a maior cara-de-pau oferece um índice que deixa o salário-base dos trabalhadores de nível superior abaixo do mínimo. Para Ana Júlia cai muito bem os versos do grande Noel Rosa "Mas que mulher indigesta / Merece um tijolo na testa"
Continuamos na luta até a vitória!!
Miguel Taurino
Greve dos trabalhadores em educação do Pedroso começou quarta-feira
Edição de 21/05/2009
Protesto uniu alunos e professores do Pedroso, que pedem melhor educação e estrutura
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXUUWEBDM0RWgtKInNZ_Ib1YfhATAFmbE54La1elVru_QC10vB297gQjYti-NtsBF1m-vZzskIC8e2CzoN5rHv9F-wHy2fLuJd9JuyksdHa6gshoJqj-vI6JGzdsDQg892C-zKxMz_Yzbb/s200/ato_no_pedroso.jpg)
Edney Paiva, que é professor de português da instituição, explicou os motivos do protesto. 'Aqui não tem carteira suficiente para todos os alunos e nem climatização adequada, além das péssimas instalações elétricas - o que afeta muito o aprendizado no turno da noite. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) prometeu para gente uma reforma que começaria no final de 2008, mas, até agora, nada. Se tu fores perguntar alguma coisa pros funcionários da secretaria, eles vão dizer que a reforma vai começar na próxima semana, mas a gente sabe que não é bem assim. O objetivo dessa manifestação é denunciar o estado de abandono da nossa escola e da educação no Estado inteiro', disse.
O ato também marcou a adesão à paralisação do setor da educação. Segundo outro professor, a greve no Pedroso será diferente das demais. 'Estamos promovendo uma greve de ocupação. Ao invés de simplesmente cruzar os braços e deixar de vir para a escola por uns dias, vamos fazer uma programação que envolverá palestras, oficinas, atividades esportivas e culturais para os alunos. Assim, estaremos plantando a cidadania nos estudantes mesmo sem trabalhar', explicou José Miguel, que também leciona na escola.
A carta exibida para quem transitava pela Almirante Barroso durante a manifestação foi confeccionada para a ocasião pelos próprios alunos, que engrossaram o coro dos educadores e funcionários do colégio. Ela foi feita com várias folhas de papel A4 grudadas com fita durex e é guardada em formato de rolo. O conteúdo é formado por uma lista de frases que expressam indignações, reinvidicações e questionamentos dos estudantes, como 'Queremos aulas decentes!', 'Alô Ana Júlia: Sem educação, não há Terra de Direitos!' e 'Será que é essa a educação de qualidade do Pará?'.
A aluna Rafaela Dias, que cursa o 3º ano na instituição, diz que a iniciativa é boa. 'Os professores e os alunos estão se juntando para lutar pela educação, que precisa de melhoras urgentemente'.
Em resposta à manifestação, a assessoria de comunicação da Seduc informa em nota que a deficiência de iluminação da escola foi provocada por problemas no gerador da instituição, problema que já foi resolvido pela Rede Celpa. Sobre a reforma, a assessoria diz que a revitalização do prédio já começou há 20 dias e inclui pintura, parte hidráulica, drenagem e início dos reparos do telhado. Quanto à climatização do laboratório de informática, a Secretaria informa que esta será a última etapa da reforma.
Fonte: Jornal Amazônia
Educação: professores mantêm greve
Ontem, estudantes do Colégio Estadual Pedro Amazonas Pedroso manifestaram apoio à greve dos professores.
Os estudantes se concentraram em frente ao prédio da instituição, na avenida Almirante Barroso. Usando nariz de palhaço, eles manifestam apoio aos professores e chamavam a atenção para o descaso com a educação pública. “Nós queremos que os professores recebam aumento salarial para que eles se sintam valorizados. Afinal, eles são importantes para todos nós”, afirma Flávia Moura, representante dos alunos.
Durante a manifestação, os estudantes apresentaram uma carta com cerca de 200 metros, onde expuseram os problemas e os desejos relacionados à educação pública. Hoje, essa carta será levada à Seduc.
Diferente das demais greves, os professores do Pedroso resolveram fazer uma greve de ocupação, realizando atividades culturais e educativas durante os dias de paralisação. “Nós reunimos professores e a classe escolar durante uma semana para que chegássemos a um acordo sobre a melhor maneira de aderir à greve sem que os alunos achassem que é falta de vontade com eles”, explica o professor de língua portuguesa da instituição, Luciano Fussieger.
A greve dos professores já atingiu cerca de 70% das escolas na Região Metropolitana de Belém e 43 municípios do Estado. As principais reivindicações são reajuste linear de 30%no vencimento base e vale-alimentação de R$ 300 para todos os servidores da educação. (Fonte: Diário do Pará - 21/05/2009)
Greve na educação do PA
Esta greve é indeterminada, pois uma grande parte dos professores que estavam presentes na Seduc hoje prometem só voltar com propostas concretas as suas reivindicações por parte do governo do Estado.
A certeza que saí do ato hoje é que os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará– SINTEPP, devem incentivar na Assembleia de amanhã a continuidade da greve.
Edivaldo Andrade - Integrante do Comando de Greve de Ananindeua
Após audiência com secretária de educação greve é mantida
Protestos, paralisações, greve, atos públicos... Ações como essas já viraram rotina para os servidores da educação do Estado. Mas quem pensa que a maratona já deu algum resultado se engana. Após mais um ato público, na manhã desta quinta-feira (21), nada foi resolvido e greve continua.
Os servidores da educação do Estado realizaram a 'Marcha pela Educação', que percorreu aproximadamente dois quilômetros até a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), onde participaram de audiência com a secretária.
Uma comissão formada por 15 pessoas, entre diretores estaduais do Sintepp e representantes de outros municipios do Pará, conversaram com a secretária, mas segundo informações de Elói Borges, coordenador geral do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Estado do Pará), o governo manteve a proposta e nada foi acertado. 'Eles continuam defendendo o aumento de aproximadamente 10%. Esse valor aumenta o nosso salário para o mínimo, o que é um absurdo', diz Elói.
Nesta sexta-feira (22), será realizada mais uma assembleia entre os servidores. Na oportunidade eles discutirão os rumos do movimento.
O Portal ORM entrou em contato com a Seduc e aguarda nota da secretaria.
Fonte: http://www.orm.com.br/
MARCHA PELA EDUCAÇÃO REUNIU DUAS MIL PESSOAS
Fonte: www.sintepp.org.br
quarta-feira, 20 de maio de 2009
QUADRO DOS MUNICÍPIOS QUE ENTRARAM EM GREVE NO ESTADO: 57
Dia 21 de maio (quinta-feira) - Grande Marcha Estadual da Educação, com audiência na Seduc. Concentração às 09 horas, no trevo do Satélite.
Fonte: www.sintepp.org.br
VEJA O QUADRO COMPARATIVO DO VENCIMENTO-BASE DOS PROFESSORES DE ESCOLAS PUBLICA EM ALGUNS ESTADOS
Distrito federal – R$ 1. 055,83 (cargo correspondente: Professoro Classe “A”, etapa I, 20 horas); Rio grande do sul – R$ 847,80 (cargo correspondente: professor de educação fundamental, séries finais, inicio de carreira, 20 horas-aulas semanais);
São Paulo – R$ 773,41 (Cargo correspondente: Professor Educação Básica II, 20 horas-aulas semanais);*
Paraná – R$ 696,18 ( Cargo correspondente: Professor, nivel I, ingressante, 20 horas);
Rio de janeiro – R$ 562,28 (Cargo correspondente: Professor Docente I, etapa inicial, 16 horas-aulas);
Goiás – R$ 542,34 (Cargo correspondente: Professor nível 3, 20 horas);
Minas gerais – R$ 500,22 (cargo correspondente: Professor de educação básica, nível IV, etapa “A”, 20 horas-aulas semanais);*
Acre – R$ 1.260,00 (Cargo correspondente: Professor P2, 20 horas- semanais);**
Tocantins – R$ 1.065,80 (Cargo correspondente: Professor de educação básica, nível I, etapa “A” 20 horas-semanas)*;
Maranhão – R$ 683,00 (Cargo correspondente: Professor “GMO” classe IV, 20 horas);* Amazonas – R$ 665,00 (Cargo correspondente: Professor A 4º nível, licenciatura plena, 20 horas);
Ceará – R$ 589,87 (Cargo correspondente: Professor licenciatura plena, etapa inicial, 20 horas);* Rondônia – R$ 538, 81 ( Cargo correspondente: Professor nível 3, 20 horas-semanas);
Roraima – R$ 518,10 (Cargo correspondente: Professor nível 3, referência I, 20 horas- semanais);
Amapá – R$ 479,79 (Cargo correspondente: Professor casse “C”, etapa I, 20 horas-semanas);*
Pará – R$ 433,65 (Cargo Professor AD-4, etapa inicial, 20 horas-semanais)
*Obs. Valores referentes ao piso salarial para professor de redes estaduais com a carga de 20 horas semanais no período 2006-2009.** Valor referente a 20 horas-aulas e 10 horas-atividades.
Fontes: Sindicatos, Secretarias de Educação e Imprensa dos Estados.
terça-feira, 19 de maio de 2009
SEDUC TENTA CONFUNDIR OS TRABALHADORES
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0tnEXBdTBLcWWQYcEMy5igmT0OtO6DDItplgwyWRzY_PQqlfddku32FR-penzN0LSMKpPgBER8z2oAY57GAeu4vuwKrvl8bKoifS2tKtMsET3pccFB6b8w4IddfVnoYR1p99res_kGGgL/s200/marca2.jpg)
Atenciosamente,
Coordenação Estadual do Sintepp
Fonte: www.sintepp.org.br
Balanço da greve e continuidade da luta!
Jair Pena
Acreditar... Ainda dá tempo(?)1
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1 Texto elaborado por Neli Moraes da Costa Mesquita.Especialista em Estudos Culturais da Amazônia.Professora de Sociologia do C.E.M. Maria Helena Valente Tavares..
sábado, 16 de maio de 2009
Diretor da Escola Consuelo Coelho pressiona trabalhadores em educação à não participar da greve
Portanto, aos trabalhadores em educação desta escola, só temos uma mensagem: não deixem se intimidar com essa atitude. O tempo vai passar e o diretor que aí está não vai ser eterno. A eleição direta para diretor está na porta para que possamos fazer o debate com a comunidade sobre a postura antidemocrática de alguns diretores de escola.
A idéia é que os colegas possam fazer uma reunião na Escola e convidem o Comando de Greve para que possamos esclarecer questões legais da greve e assim, fazer com que os colegas assumam a greve aderindo o movimento.
REUNIÃO DO COMANDO DE GREVE DE ANANINDEUA segunda-feira
Já é hora de ampliar a participação na greve para fortalecermos o movimento, os resultados almejados sejam alcançados e a greve termine. Com algum ganho, é claro. Mas para isso temos que participar ativamente das ações da greve.
Inclusive nesta reunião de segunda, estaremos discutindo sobre a realização de um ato de rua em Ananindeua para chamar a atenção da sociedade. Mas para que esse ato tenha força e sucesso, é preciso derrubar as barreiras que muitas vezes nos prendem à uma relação paternalista com o movimento e ser protagonista na construção dessa greve.
Edivaldo Andrade
E a greve continua...na segunda, mais mobilização para garantirmos alguma coisa
2100: uma odisséia na sala de aula (Artigo científico)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5nIQHYgJzpRVrktEnsW6BuEqylo2_31i5CcU1NCELrTCVCforC6LP5kmokp4T37ZXqfo5AbPGjoStyG4fJXbDTeu8bRrna83HGN38EOtsUEZOhSqRdWYo1kTWjjE4vXRr_0ObQ4jiz3-z/s200/gramsci.jpg)
500 anos a.C. Sócrates desenvolvia, numa reflexão pós-partos feitos por sua genitora, a MAIÊUTICA (parto das idéias), método filosófico em que os seus discípulos "davam luz" aos seus pensamentos, às suas reflexões, ao esforço pessoal, à busca da sabedoria, fazendo-se filósofos no sentido etimologicamente mais simples do termo, que é "amigo da sabedoria".
Neste método a tônica do seu fundamento era não ´matar`a curiosidade dos discípulos e sempre responder as questões dos mesmos com outras questões, até que eles próprios encontrassem as respostas.
Tomara que em 2025 algum descendente de Spielberg dê continuidade à sua sagacidade e crie um filme sobre as escolas do ano 2100.
Haverá, nesse ano, algum professor do tipo "o último dos moicanos", para contestar o cineasta? Oxalá no futuro não tenha espaço para esse tipo de profissional!
MATTOS, Francisco Carlos de. Educação superior: 500 anos a.C. Sócrates fazia melhor que nós! SINGULARIDADES... modos de ser inconformista. Ano X. Junho - 2003. 4ª Série.
PANFLETAGEM NA FEIRA DA CIDADE NOVA 4 NESSE DOMINGO
A ação deste domingo é para chamar a atenção da sociedade para a situação que se encontra a educação no Estado e para esclarecer que a nossa luta é mais ampla, é pela melhoria da qualidade na educação.
ELEIÇÃO NO SINTEPP
A nível estadual, tem três chapas inscritas. Em Ananindeua tem duas chapas na disputa (a chapa 1 - Categoria na Luta e a chapa 3 - Conlutas na Educação) .
Os trabalhadores em educação que tem direito a voto são aqueles que já estão no mínimo três meses sindicalizados.
Essa é Urgente!!!!! (principalmente para os educadores) !!!!!!
Então......... Que tal voltar a dar maçãs aos seus professores???
Eu vou tentar......hehehe
Até a Próxima!!!!!!!!!!!
Fonte: www.muitomaisquemkt.blogspot.com
Educadores fazem protesto
Edição de 16/05/2009
Reunião da categoria para definir rumos da greve, que dura 10 dias, virou ato que fechou a Perebebuí
O que era para ser apenas uma reunião dentro do ginásio de esportes do campus II da Universidade do Estado do Pará (Uepa) se transformou em ato público dos educadores estaduais, inclusive com bloqueio da trav. Perebebuí, provocando engarrafamento e transtorno para motoristas que pretendiam chegar à av. Almirante Barroso pela via de acesso, ao lado do Bosque Rodrigues Alves, no bairro do Marco. Depois de se reunirem com representantes sindicais de 37 municípios, os professores ampliaram o encontro a um grupo maior, incluindo estudantes, e mantiveram a greve que chega ao décimo dia sem avanços nas negociações com o governo.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), Eloy Borges, falou a cerca de 1,5 mil pessoas que participaram o ato público, o maior contingente até o momento desde o início da paralisação. O representante da categoria anunciou um calendário de mobilizações para aumentar a adesão dos profissionais ao movimento, que já atinge 47 cidades paraenses e, em Belém, agrega 80% dos servidores da Educação. A mais importante ocorrerá na próxima quinta-feira, 21 com a 'marcha pela educação', a qual terá concentração no trevo do conjunto Satélite, na rodovia Augusto Montenegro, e vai até a sede da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) pressionar por uma audiência com a secretária estadual, Iracy Gallo.
No dia 22, os professores se reúnem em assembléia geral para avaliar as negociações. Segundo Borges, o governo quer conceder reajuste de 12% para servidores com nível fundamental; 10% para nível médio; e 6% para nível superior, além de empurrar a discussão sobre aumento no vale-alimentação para setembro somente, quando a concessão pelo Estado do benefício completa um ano.
Já a categoria exige um acréscimo de 30% para todos os níveis, além de aumento imediato e igualitário no vale alimentação de R$ 300. O presidente do Sintepp diz ainda que a entidade exige repasse de 100% das verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para melhorias no rendimento dos professores. Para educadores é pago, atualmente, R$ 126, e a reivinicação é que suba para R$ 200. Para demais servidores da educação, o valor é de R$ 100, sendo que a exigência é que aumente para R$ 140. 'Vamos continuar a mobilização para conscientizar mais profissionais a lutar por melhores condições de trabalho e salários mais dignos', dise Eloy Borges.
Aluna quer melhorias na educação e divulga a greve em seu blog.
Como muitos estados do país não fazem idéia da situação caótica da educação paraense, resolvi publicar artigos sobre a greve no meu blog.P.S: tenho 16 anos e curso o 1° ano do ensino médio no E.E.E.F.M. prof° Maria Araújo figueiredo....
Greve dos Professores da Rede Estadual - Pará (I Parte)
Cerca de 44 municípios do estado do Pará, já aderiram a greve dos professores rede estadual. Para se ter uma idéia 60% das escolas estaduais da capital paraense estão sem aula, e várias asembléias são realizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública no Pará (Sintepp) para definir o rumo da greve. já são 9 dias de paralisação, e as principais revindicações da categoria são: 30% de reajuste salarial, aumento do auxílio-alimentação para R$ 300,00 a efetivação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) pela governadora do estado Ana Júlia Carepa (PT-Pa), e a contratação imediata pelo estado, dos funcionários que foram aprovados através de concursos.
Mas desde a greve do ano de 2008, ficou uma certa polêmica no ar. É que um dos setores do governo do estado afirmou uma "Verdade". Disseram que a greve estaria sendo movida por motivos políticos. Sendo que o Governo Ana Júlia também foi conquistado por muitos educadores, mas a triste realidade é que o Estado do Pará tem um dos mais decepcionantes indicadores de educação do Brasil..
A Pior parte de tudo isso, é que os educadores tem o desafio de reverter esses índices, mas sabemos que para isso é fundamental o apoio do governo.
Então, vamos aos indicadores:
IDEB 2007 (anos iniciais do ensino fundamental) Pa: 2,8
IDEB 2007 (anos finais do ensino fundamental) Pa: 2,9
IDEB 2007 (ensino médio) Pa: 2,3
Agora vamos ás metas (que na minha opinião são extremamente modestas) para o ano de 2009:
Anos Iniciais do Ensino Fundamental: 3,2
Anos Finais do Ensino Fundamental: 3,3
Ensino Médio: 2,7
Agora, vocês podem ver o quanto a educação no brasil precisa de mudança!
Amanhã voltarei com mais notícias para vocês sobre esta triste situação da educação no pará.
P.S: 90% das escolas de ananindeua já aderiram a greve.
Até a Próxima!
Fonte: www.muitomaisquemkt.blogspot.com
Escola Estadual Zulima Virgulino (CEP): Por que não fazer greve?
Sou professor do CEP, estou em estágio probatório e sou um dos poucos que aderiram a greve nesta instituição de ensino. Acho patética a atitude dos colegas de fazer votação para decidir se entram ou não em greve, afinal no dia da assembléia em que foi decidida nenhum destes estava lá para votar contra, acho que esses professores do CEP estão ganhando muito bem e lecionando em condições de primeiro mundo! Qual é pessoal?!? Em que realidade voces vivem? Somos todos profissionais da educação! temos que nos unir! Nos valorizar! Ou voces acham que receber um vale-alimentação de valor inferior ao de um cobrador de ônibus é digno? Alias, a greve deles deu certo, porque será? è uma categoria UNIDA! em dois dias entraram em acordo. Já a nossa com a "ajuda" de professores como os do Zulima (CEP) acaba não sendo levada a sério.Parabéns ao pessoal do piquete de ontem! Tem que fazer pressão pra ver se esse povo acorda. Afinal, fingir que tá tudo bem nunca vai resolver o problema...
Alexandre
AUMENTO DO ABONO FUNDEB INCLUIDO NA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA
Fonte: www.sintepp.org.br
GREVE É MANTIDA PELA CATEGORIA EM ASSEMBLEIA GERAL
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO1Lz1to0PiiIavNPtYyoN8C75W28FCEvl5t8HWdTLqqSd2eeLpGeNS74LbgAHhksnGnym7W2VVfebsUgwH9AZIlEPczi8urX9G01PKXzR7pYF6c42Errpx2ufcpBzUSnCIhjghyphenhyphen09Tezo/s200/sos+escola+r%C3%B4mulo+maiorana.jpg)
22/05/09 (sexta-feira) - Assembléia geral da categoria27 e 28/05/09 - Eleições do SINTEPP
sexta-feira, 15 de maio de 2009
90% das escolas de Ananindeua participam da greve da educação e hoje é dia de Assembléia Geral
Logo mais, às 16h, os educadores devem realizar Assembléia Geral ao lado da UEPA, na Perebebuí.
A greve, segundo o Sintepp, conta com 90% da adesão das escolas de Ananindeua.
Professores, funcionários e demais profissionais da educação reivindicam 30% de reajuste, aumento do auxílio-alimentação para R$ 300,00 e a efetivação do PCCR pela governadora Ana Júlia; também querem imediata contratação, pelo Estado, de funcionários aprovados em concursos, em função do caos da educação no Estado.
POLÍTICA É COISA PARA EDUCADOR, SIM
Utilizando o mesmo argumento, o governo Ana Júlia tenta passar uma imagem ilusória para a sociedade, dizendo que os professores não devem fazer greve e que devem ficar na escola dando aula. A democracia para esse governo está vindo por conta das eleições diretas para diretor de escola, no entanto, esse “caldo democrático”, acaba por mascarar os problemas da educação pública no Estado do Pará. Não que eu seja a contra as eleições. Mas para a mentalidade oficial, a dos que dominam, que se expressa através da imprensa e de seus organismos oficiais, política não é coisa para educador, é para os políticos. É assim, por exemplo, o tratamento dado quando resolvemos lutar por nossos direitos. O governo logo taxa: “Essa greve é política”.Claro que a greve é política, pois toda ação desempenhada pelos seres humanos não são por acaso. Tudo o que se faz é uma ação política, pois o homem é um ser político.
Mas para esse governo que está assentado no Pará, a democracia é apenas formal, já que o grosso da população vota, mas não manda nada. Nosso sistema econômico é muito conveniente para quem tem capital para investir a custos baixos, pagando salários de fome, e de preferência não tendo compromissos com a melhoria da vida do povo. É fantástico para os políticos profissionais, que, em regra, representam os interesses de quem tem dinheiroClaro, portanto, dentro dessa lógica, que educador é feito para dar aula e política é coisa para políticos. Quanto mais chucra, dócil e passiva for a nossa categoria, feita na maioria de pessoas bem instruídas, com nível superior, mais tranqüila será a vida dos governos capitalistas . E onde, por definição, se forma - ou deveria se formar - uma camada de gente pensante? Na escola. Ora, então é preciso convencer os educadores de que eles não têm nada a ganhar se metendo onde não são chamados.Alguns dirão que os educadores do Pará – e seus colegas de outras instituições públicas – são privilegiados justamente porque estão lá e que, por isso, não são porta-vozes da massa assalariada. São privilegiados sim.
Pela mesma lógica da desigualdade de oportunidades entre os que têm e os que não têm. Mas é aí que está o valor das suas manifestações. Porque são pessoas de famílias que, no mínimo, poderiam ficar caladas, pois, de um jeito ou de outro, acabarão se virando na vida: escaparam do destino de miséria e desilusão de quem vive na pobreza. São estes, na verdade, que sofrem mais duramente os efeitos de um sistema educacional centrado na escola-empresa, regida pela competição mais despudorada e que faz do ensino o equivalente a uma lata de conservas numa prateleira, cujo valor é determinado pelas leis do mercado.Numa nova versão do “crescei e multiplicai-vos”, que dispensa investimentos estatais, esse modelo educacional foi alavancado no Brasil pela mesma onda que impôs reformas na previdência e que ameaça direitos trabalhistas E que fala em parcerias do Estado com empresas privadas, como se isso fosse um achado e não uma forma disfarçada de cada vez mais comprometer o poder público com interesses particulares, em benefício dos últimos.
Pois bem. Os educadores mudos e distantes da política que a mentalidade oficial sugere, pela voz do governo, são aqueles acomodados que permanecem no conforto que sua posição lhes proporciona; são os que, no ano passado, não se solidarizaram com os colegas que foram espancados e que enfrentaram as bombas porque pediam melhorias nas condições do ensino público; são os que não percebem que é impossível estar vivo e não fazer política e que a omissão é, sim, uma atitude política, mas conveniente apenas para quem tem o poder nas mãos; são os que fingem não notar as enormes injustiças de um sistema que incentiva o “ter”, mas não permite que todos “tenham”; são aqueles que perderam a capacidade de se indignar com os desmandos dos poderosos que usam o Estado para dar tudo aos amigos e “a lei” para os outros. Não são educadores, são mortos. Seus corpos descansam do que nunca fizeram e gozam a doce paz dos cemitérios.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
A greve não acabou, e amanhã tem assembléia geral
É que, conforme se tornou público e notório, desde a greve do ano passado, a principal polêmica estabelecida durante a greve não foi a relativa às reivindicações dos educadores. O debate sobre a procedência ou não das reivindicações ou sobre se o Estado teria ou não condições de atendê-las foi substituída por uma “verdade” decretada por setores do Governo: a greve está sendo movida por interesses políticos.
Esta caracterização é equivocada e tem como consequência levar o Governo a ter um posicionamento também equivocado frente ao movimento.
Mas alerto: a repetição, desta “verdade” não mudará a realidade.
E a realidade é que a pauta de reivindicações da categoria é justa e precisa ser atendida. O Estado tem condições financeiras de atendimento ao menos parcial das demandas apresentadas. Isto posto, a resposta à greve deveria ser a busca de um pacto entre as partes. Mas, equivocadamente, se optou pelo tacape. O Governo Ana Júlia, que muitos educadores ajudaram a conquistar, tem diante de si o desafio de dar a volta por cima, construindo um amplo movimento com vistas a reverter os deploráveis indicadores da educação no PA.
Para quem conhece a pauta de reivindicações sabe que, entre as principais reivindicações, estão pontos que dizem respeito à implantação do PCCR. Ou seja, se busca o cumprimento de uma lei, o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da categoria. Aliás, Plano este que foi um compromisso prometido pelo Governo Ana Júlia, que junto à implantação do processo de eleições diretas, foram compromissos assumidos na última greve da educação no PA. Até agora somente a eleiçõe direta para diretor é o grande mérito do governo da bancária Ana Júlia, que precisa avançar muito no diálogo com nossa categoria se quiser ter um segundo governo.
Continuar afirmando que a greve tem conotação de disputa política pode até servir para justificar posturas e atitudes.
Mas, a despeito dos esforços e avanços localizados, a realidade está aí fora, em cada escola pública deste Estado. Milhares de professores(as) no aguardo de progressão funcional, necessidade de chamar os concursados, estrutura física deficitária, laboratórios de informática não instalados, ausência de planejamento à médio e longo prazos, alta repetência, elevado abandono, baixa aprendizagem, altas taxas de analfabetismos, etc, etc. O resultado é conhecido: o PA é um dos lanternas na Educação Brasileira.
A greve se dá num momento de crise aguda, portanto, se o governo Ana Júlia quiser voltar a ter credibilidade, é chegada a hora de se buscar repactuar as relações entre governo e categoria e se enfrentar conjuntamente a realidade. Caso contrário, o PA terá grandes dificuldades para alcançar as (modestas) metas estabelecidas para o Estado no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado pelo Governo Lula.
Edivaldo Andrade
Trabalhadores em educação fazem forte piquete na Escola Estadual Zulima Vergulino (CEP)
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EDIVALDO ANDRADE, DE ANANINDEUA
Mesmo vindo na escola alguns dias antes, o Comando de Greve não conseguiu fazer com que os colegas do Zulima se sensibilizassem com a situação, com exceção de alguns que se manifestaram a favor da greve, porém ainda assim, a diretora da escola também exerceu pressão para que os educadores não aderissem ao movimento. Sendo assim, o Comando de Greve esteve na escola na quinta-feira, 14/05 para fazer um piquete para garantir a adesão à greve. Os integrantes do Comando de Greve ficaram surpreendidos com a atitude autoritária da diretora da escola, que chamou a Polícia Militar para tentar retirá-los do local. Apesar da pressão da diretora, o piquete deu certo, em parte, já que os professores fura-greve entraram por um portão que fica nos fundos da escola. A atitude do Comando de Greve se deu principalmente em ter o entendimento de que qualquer decisão de saída da greve deve ser tomada em assembléia da categoria e não nas escolas, de forma isolada.
De acordo com Jair Pena, membro do comando de greve e do SINTEPP “A partir de agora é intensificar a mobilização, construir um calendário de piquetes para fazer com que aqueles que não aderiram a greve entrem na luta e mostrar para o governo estadual e para toda sociedade que a luta em defesa da educação pública não vai parar. O que for preciso fazer para avançarmos nesse sentido, faremos”. Segundo Jair, o Comando de Greve de Ananindeua tem sido uma referência metropolitana na greve da categoria.
O Comando de Greve manterá aqui no blog, a publicação de notícias sobre o andamento da luta e as demonstrações de apoio e solidariedade.
Trabalhadores em Educação do Celina só tem uma alternativa: entrar na greve. Não há outros caminhos!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBwFpBtGTVAuO-VPr_v5Le72-x6Sf3EgZ3sssiNloS119_E5IVEQYfeXStZ3hyphenhyphen5n8ZIxANe85Dve0NpC_UNlLdZR2QlLPMo9IlTlPCxGAV2BYAd5EjYG7imJO8e6GCuMAx3Pxyw12FsUpE/s320/quem+se+importa+com+os+professores.gif)
Nós do Comando compreendemos e nos solidarizamos com a situação da escola, que por conta desta situação decidiu manter as aulas. Porém, afirmamos que a greve foi decidida em uma assembléia realizada na quarta-feira da semana passada e que a nossa decisão é coletiva e não individualizada por escolas, o que acaba enfraquecendo e fragmentando o movimento. Amanhã ocorrerá uma nova assembléia, na Rua Perebebuí, entre a UEPA da Almirante Barroso e o Bosque Rodrigues Alves e é importante que os colegas dessa escola participem da Assembléia, até para expor a situação da mesma.
Greve, nós sabemos, é sempre assim: alguém sai prejudicado. No caso da Escola Celina Del Tetto, os alunos e os seus responsáveis devem ser chamados para que a categoria possa esclarecer os motivos de nossa greve e os colegas daquela unidade de ensino devem tomar uma atitude de fortalecer o movimento entrando na greve.
A greve é o último mecanismo de pressão que é utilizado. Nós acreditamos que as reivindicações da Escola Celina Del Tetto não deveriam ficar restritas aos muros da escola, como parece que está acontecendo. Achamos mesmo que as reivindicações particulares desta escola deveriam ocorrer junto com a greve.
E aí, neste caso, seria importante estar realizando atividades paralelas, como debates periódicos com as famílias dos alunos, com a sociedade em geral, seja promovendo atos públicos para chamar a atenção. Tudo isso é importante, também e ajuda a fortalecer a greve e os laços com a comunidade.
Achamos que o caminho para os trabalhadores em educação da Escola Celina Del Tetto além de entrar na greve, seria a ridicularização cotidiana das mulheres e homens públicos e órgãos governamentais (por mais absurdo que iso possa parecer), porque também poderia vir a criar, aos poucos, uma mentalidade mais cidadã nos alunos e nos pais de alunos, no intuito de despertar nas pessoas uma perspectiva de sociedade mais proativa para os direitos a que todos, em tese, têm.
Dessa forma, cremos que dificilmente se criaria aquele mal-estar entre professores e pais de alunos, que muitas vezes se relacionam como inimigos. Essa visão é fortalecida pela forma como os próprios veículos de comunicação lidam com o assunto: sempre de forma superficial, e muitas vezes criando o estereotipado professor-mercenário X pais indignados.
Essa lógica não é nada boa, porque, no final das contas, estamos todos no mesmo barco, e essa fragmentação social tem apenas um objetivo: facilitar o manejo dos governos.
É essa lógica que deve ser rompida, caso queiramos conseguir alguma mudança substancial na nossa sociedade.
Professores e pais de alunos não são inimigos. Deveriam se unir, porque, como nós dissemos, todos estão no mesmo barco - que, infelizmente, está afundando; não apenas por causa dos buracos, mas, principalmente, porque ninguém se entende nessa tripulação, enquanto os comandantes sorriem gordos na proa do barco.
Temos que esclarecer a comunidade que a reivindicação da greve não visa só o aumento salarial - pois na verdade os problemas na Educação são de ordens muito mais profundas.
Não queremos dizer que reivindicar melhores salários não seja justo. Só é! Mas, se de hoje para amanhã os salários dos professores forem triplicados, o problema da Educação não estará automaticamente resolvido. Isso é sintomático de que o problema é bem mais grave.
Mas, como todos sabemos, é sempre assim: faz-se a greve; professores se indispõem com os alunos e seus pais, e com o restante da sociedade; a imprensa trata logo de apenas “noticiar”, sem fazer uma análise mínima que seja; pede-se X de aumento salarial, o governo não concede o exigido e tudo volta à "normalidade".
E, “normal”, nesse caso, é: escolas caindo aos pedaços, alunos desmotivados, professores desmotivados, pais desacreditados - muitas vezes só mantendo os filhos na escola por causa das Bolsas -, o Pará com um dos piores índices da Educação Básica do País; os governos tapeando todo mundo, a grande imprensa posando de responsável e guardiã da voz do povo (que, dizem, é a voz de Deus).
Assim, o ano letivo prossegue, e a falência da Educação Pública continua seu rumo lamentável…
Esse estado de conflito social só favorece aos governos pouco comprometidos - e, são pouquíssimos os que são realmente comprometidos.
Essa lógica social precisa ser transformada.
Talvez seja o momento de refletirmos sobre o nosso papel como educadores, da necessidade de aderir a greve, que deve ser acompanhada de eventos e ações mais efetivas e cotidianas.
As nossas reivindicações devem se transformar em atos periódicos, que aglutinem toda a sociedade, porque, no fundo, quem se prejudica com a situação de descaso com a Educação não são apenas os alunos, nem os professores (que deverão repor as aulas), mas toda a sociedade.
Greve: aumenta adesão
De acordo com a coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda, será discutido mais uma vez o posicionamento do governo do Estado em relação à melhoria das condições de trabalho dos professores da rede pública. Principalmente, sobre o salário base dos trabalhadores, que é abaixo do salário mínimo. 'Quando muda o salário nacional, é obrigação do governo do Estado reajustar o nosso automaticamente na data base, mas isso não aconteceu. Sendo que várias prefeituras já reajustaram o dos professores da rede municipal', informou.
Conceição Holanda também disse que o Sintepp já fez várias tentativas de negociar com o Estado o reajuste salarial; o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) também, mas não foi atendido. Na última vez, um representante do governo disse que ia entrar em contato com o sindicato para tentar solucionar os problemas dos professores da rede pública. No entanto, nada aconteceu. 'Nós precisamos conversar sobre as falhas no pagamento. O problema é que o governo do Estado sempre tenta arrumar as coisas depois da greve. Parece que não percebem os problemas que estão a sua volta', ressaltou.
A coordenadora geral do Sintepp também lembrou que a gestão da governadora Ana Júlia Carepa foi uma das piores que a educação pública já passou. 'O nosso salário base é menor que o salário mínimo e isso só aconteceu na Ditadura Militar', disse.
Professores concursados protestam na procuradoria
Ontem de manhã, professores que foram aprovados no último concurso da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) se reuniram em frente à Procuradoria do Estado para pedir a nomeação dos candidatos classificados. De acordo com Augusto Guedes, um dos que não foram nomeados, o protesto foi em frente ao órgão porque foi de lá que saiu a decisão de que os temporários tinham que deixar o cargo no dia 30 de abril.
Eles informaram que se sentem desrespeitados com as atitudes do governo em relação às pessoas que fizeram as provas devidamente e não foram chamadas. 'Tem gente que não foi aprovada e está trabalhando. Enquanto nós, que fizemos tudo da forma certa, temos que esperar. É uma falta de respeito nessa terra de direitos violados', disse a concursada Nelma Guedes.
Fonte: Jornal Amazônia - 14/05/2009
Em Ananindeua, cerca de 90 por cento dos trabalhadores em Educação das Escolas Estaduais aderiram à greve que teve início no dia 06/05 e que se prolonga até o dia de hoje, sem prazo para terminar.