Trabalhadores e trabalhadoras em greve desde o dia 06 de maio participaram na manhã de hoje (21), da grande marcha pela educação que reuniu duas mil pessoas e seguiu pela Avenida Augusto Montenegro em direção a Seduc. Na secretaria, os representantes do Sintepp, mais uma comissão de servidores concursados e representantes dos estudantes, foram recebidos em audiência pela secretária estadual de educação, Iracy Gallo, a secretária adjunta de ensino, Socorro Brasil, o representante da Casa Civil, Jorge Panzera, e parlamentares. Mais uma vez o Sintepp apresentou a pauta de reivindicações protocoladas desde fevereiro de 2009, porém, o Governo do Estado insistiu em sua proposta de elevar o vencimento base de todos os níveis para R$ 465,00, o que não representa ganho real para a categoria. Por outro lado, o governo se mostrou disposto a discutir de que forma poderá ser feita a aplicação dos recursos do Fundeb e afirma que não serão descontados dos salários os dias parados se houver reposição das aulas. Conceição Holanda, coordenadora geral do Sinrepp, afirmou que este é um compromisso assumido há muito pelos servidores em educação e o calendário de aulas será mantido. “No entanto, o Governo Ana Júlia quer deixar os nossos salários bem abaixo do que é estipulado pela Lei do Piso Salarial Profissional Nacional, que determina que o salário para o servidor público de nível médio passe para R$ 566,00 desde janeiro deste ano. E também suspendeu o debate sobre o PCCR e a municipalização alegando impedimento em razão da greve”, declara Conceição Holanda.Iracy Gallo informou ainda que o reajuste do vencimento base para R$ 465,00, já passa a vigorar a partir deste mês, mas sem ser de forma retroativa a fevereiro como queria a categoria. “Mesmo eles tendo reconhecido que este não é o salário ideal para o servidor e que muitas escolas se encontram em situação delicada, nós não iremos acatar esta proposta e a greve deve continuar por tempo indeterminado. Fora que das 1.127 escolas com necessidades de reparos físicos urgentes, apenas 400 devem ser reformadas pela Seduc. Além de reajuste salarial, queremos condições dignas para trabalhar e que os alunos tenham um espaço adequado para estudar”, garante. Ao final da reunião, os representantes do Sintepp repassaram os informes para a categoria que, demonstrando insatisfação com proposta do Governo do Estado e a não aprovação da pauta de reivindicações, ocupou por dez minutos a Avenida Augusto Montenegro.Nesta sexta-feira, dia 22 de maio, o sindicato realiza uma assembléia geral com os servidores em educação para discutir a proposta governamental e a continuidade da greve. A reunião será às 09 horas da manhã, no campus da UEPA da Avenida Almirante Barroso.
Fonte: www.sintepp.org.br
quinta-feira, 21 de maio de 2009
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É uma vergonha!
ResponderExcluirAna Júlia tem se comportado muito pior que os governos tucanos (Jatene e Almir). Quando assuniu em 2007, com o orçamento de Simão Jatene ofereu para nossa categoria algo acima de 9%, justificando, naquela ocasião, que só poderia repassar esse percentual porque estava obedecendo um orçamento aprovado pelo governo que havia saído e que em 2008 ofereceria um percentual bem acima. Nossa categoria infelizmente acreditou!!
Em 2008 os trabalhadores em educação foram surppreendidos com um percental abaixo dos 9% orçado no governo de Jatene (Que vergonha, governadora!!) Além disso, provou que é pior que Jatene: mandou a polícia militar espancar trabalhadores.
Agora em 2009 (já era de se esperar)com a maior cara-de-pau oferece um índice que deixa o salário-base dos trabalhadores de nível superior abaixo do mínimo. Para Ana Júlia cai muito bem os versos do grande Noel Rosa "Mas que mulher indigesta / Merece um tijolo na testa"
Continuamos na luta até a vitória!!
Miguel Taurino
Existe apenas uma única diferença entre o governo tucano e o governo petista de ana Júlia: é que as políticas tucanas neo-liberais são abertamente para massacrar o funcionalismo público, enquanto Ana Júlia faz uso da demagogia e da dissimulação covarde para manipular a opinião pública contra a nossa categoria, fazendo uso da rotulação de popular e democratico, sendo que, tirando essa estrátégia, são os mesmos gangster oportunistas de plantão prontos para assaltar o poder, apenas camuflados de vermelhos com uma estrela no peito.
ResponderExcluirPara mudarmos essa realidade, só a união da categoria da educação numa greve que se torne mais forte a cada dia.
Amilson Pinheiro